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Trocas na Petrobras e no Banco do Brasil devem ficar para segundo momento

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BRASÍLIA – A troca nos comandos da Petrobras e do Banco do Brasil devem ficar para um segundo momento no governo Michel Temer. O futuro ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, vai participar da escolha dos substitutos de Aldemir Bendine (Petrobras) e Alexandre Abreu (BB), mas isso será feito com calma para não criar turbulências no mercado financeiro, afirmam interlocutores. Para o comando da Caixa, foi escolhido o ex-ministro da Integração Nacional e das Cidades, Gilberto Occhi, indicado pelo PP e aceito por Meirelles.

Alguns nomes que foram ventilados para a Petrobras, no entanto, já foram descartados. Um deles é do consultor Adriano Pires, do Centro Brasileiro de Infraestrutura. Segundo interlocutores de Temer, ele não poderia comandar a estatal tendo atuado como consultor de empresas estrangeiras no setor de petróleo e gás. Outro nome que tem circulado para a Petrobras é o do presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP), Jorge Camargo.

Uma das preocupações do novo governo é que o presidente da Petrobras seja um nome amigável aos petroleiros e não tenha atuado em favor de concorrentes estrangeiros. As organizações de funcionários da Petrobras são organizadas e têm um viés estatista. Por isso, a ideia é não tensionar as relações com o grupo. Para ganhar tempo, o próprio presidente interino já procurou Bendine e pediu que ele aguarde no posto até que uma transição seja feita.


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