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‘Sou um brasileiro otimista’, diz ministro do Trabalho

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BRASÍLIA – O novo ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira (PTB-RS), começa a semana com números nada animadores do emprego formal para divulgar. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de abril virão negativos novamente, na casa de 80 mil demissões. Mas, para ele, a partir do segundo semestre, a situação melhora.

Os dados do emprego formal estão cada vez piores. Quando atingiremos o fundo do poço?

Não gosto desta expressão, fundo do poço. Acho que vamos atingir o piso em junho e, já a partir de julho, começaremos a reverter a curva. No segundo semestre, poderemos ter resultados melhores. Sou um brasileiro otimista.

O que faz o senhor acreditar que a situação vai mudar?

Precisamos recuperar a confiança na economia e vamos intensificar o diálogo com empregadores e com os trabalhadores para reverter a curva do desemprego.

O que pode ser feito de imediato para reduzir as demissões?

A intenção do governo é chamar todos os atores para negociar e tentar chegar a um bom termo.

O senhor disse que é preciso regulamentar a terceirização, mas votou contra o projeto na Câmara dos Deputados.

Votei contra o projeto na Câmara, mas agora não existe a opção pessoal do deputado. O ministério não vai se omitir, mas é importante que fique claro que não vamos fazer nada que impacte os trabalhadores sem conversar com eles. A terceirização já é um fato na nossa economia. Temos que construir uma norma que traga um mínimo de segurança para o contratante e para o contratado. (Geralda Doca)


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