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Metalúrgicos da Mercedes de São Bernardo paralisam produção da fábrica

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SÃO PAULO — A fábrica da Mercedes-Benz em São Bernardo, no ABC paulista, está parada nesta quarta-feira. Os metalúrgicos da unidade decidiram cruzar os braços por um dia em defesa do emprego. Dos 9,8 mil empregados da fábrica, oito mil estão no regime de PPE (programa de proteção ao emprego), com jornada e salário reduzidos, segundo informou o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.

Segundo o diretor administrativo do sindicato, Moisés Selerges, há neste momento uma grande “insegurança” entre os metalúrgicos na fábrica por conta da manifestação do presidente da montadora no Brasil, Phillipp Schiemer, contrária à renovação do PPE.

— A paralisação de hoje é um recado à direção da Mercedes. O presidente da montadora afirmou na semana passada que o PPE se esgotou e há um excedente de dois mil trabalhadores. Queremos deixar claro que queremos negociar uma solução conjunta, mas não aceitaremos demissões — disse Selerges.

A adesão ao PPE foi feita em setembro de 2015 e o período de estabilidade vence em agosto. Selerges reforçou que o sindicato quer iniciar um processo de negociação “bem antes do fim do período de estabilidade”, mas disse que as conversas ainda não foram iniciadas.

A reportagem não conseguiu contato com a Merdes até a publicação deste texto.

DEMISSÃO DA GM

Na última segunda-feira, a GM demitiu 300 funcionários da fábrica de Gravataí, na região metropolitana de Porto Alegre, depois do fim do período de lay-off (suspensão temporária de contratos) no sábado. O sindicato dos metalúrgicos da região disse que vai à Justiça do Trabalho contra a decisão.

Na unidade de Gravataí, a montadora emprega 3,5 mil empregados e produz os modelos Prisma e o Onix.


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