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Jucá descarta moratória a estados

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O ministro do Planejamento, Romero Jucá, descartou que o governo possa conceder uma moratória para a dívida dos estados com a União. A ideia tem sido defendida pelo governador em exercício do Rio, Francisco Dornelles, que pede um perdão da dívida por até dois anos.

— Estamos fechando até o fim do mês uma nova proposta. O STF deu prazo de 60 dias para que se pudesse fazer uma construção coletiva com os estados tratando não só a questão dos juros simples ou juros compostos, mas a questão do alongamento e diminuição dos encargos em determinado momento na questão do fluxo financeiro dos estados — disse o ministro, em entrevista após sessão do Fórum Nacional, realizado no BNDES, no Rio. — Não há moratória – informou, quando questionado sobre essa possibilidade.

Jucá evitou fazer projeções sobre a meta fiscal que deve ser apresentada ainda nesta semana pelo governo. As previsões mais pessimistas apontam um rombo de até R$ 125 bilhões nas contas públicas, devido a uma frustração de receitas maior que a calculada pela equipe de Dilma Rousseff, além da incorporação do impacto das decisões liminares que permitiram a alguns estados pagar suas dívidas com a União por juros simples, e não compostos.

— É algo que deve ser colocado de forma extremamente verdadeira. Isso é credibilidade. É importante que quando o governo fale os agentes econômicos tenham certeza que aquilo vai acontecer. Se a gente não conseguir dar previsibilidade, a economia não funciona. Ninguém vai investir para perder dinheiro – afirmou o ministro.


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