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Ex-funcionário processa da Volks após dados serem apagados, diz imprensa alemã

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BERLIM – Um ex-funcionário da subsidiária da Volkswagen nos Estados Unidos está processando a empresa por danos, dizendo que ele foi ilegalmente demitido depois de sinalizar internamente o que ele alega ter sido a eliminação ilegal de dadas, segundo noticiou um grupo de meios de comunicação alemães neste domingo.

De acordo com o ex-funcionário do centro de processamento de dados do Grupo Volkswagen da América, em Michigan, ele perdeu o emprego após tentar, a partir de 18 de setembro do ano passado, impedir que um colega de trabalho apagasse informações, noticiaram o jornal alemão Sueddeutsche Zeitung e os canais WDR e NDR, que estão trabalhando juntos no caso, citando documentos da Justiça.

A eliminação de informações, conforme os dados divulgados pela imprensa alemã, aconteceram após uma ordem do Departamento de Justiça americano para parar qualquer eliminação de dados “de rotina” na Volkswagen da América.

As reportagens não esclareceram qual tipo de informação estava sendo deletado. Mas os textos disseram que o ex-funcionário da Volks afirma que a subsidiária americana da empresa destruiu evidências relacionadas ao escândalo das emissões de poluentes dos carros a diesel do grupo Volkswagen.

A Volks está encarando uma série de reclamações legais e investigações regulatórias depois que foi revelado, em setembro de 2018, que a montadora manipulou um software no motor de seus carros para reduzir as emissões de óxido de nitrogênio, um gás poluente, durante testes.

Um porta-voz alemão da Volkswagen disse à agência de notícias Reuters que “Estes são procedimentos legais a respeito da lei do trabalho sobre os quais não comentamos por uma questão de princípios”.

Os informes da imprensa alemã dizem que o ex-funcionário da Volks diz que ele estava seguindo ordens de seu gestor quando tentou impedir que o colega apagasse os dados. Mas ele também informou que o temor da empresa de que ele pudesse alertar as autoridades levou á demissão.

A queixa legal do ex-funcionário da Volks pede proteção contra retaliações sob os termos de uma lei de Michigan a respeito de quem faz denúncias.


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