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Desemprego fica em 11,2% de março a maio, diz IBGE

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RIO – A taxa de desemprego no Brasil ficou em 11,2% no trimestre encerrado em maio, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua divulgados nesta quarta-feira pelo IBGE. O resultado ficou exatamente no mesmo patamar registrado no trimestre encerrado no mês anterior, já que no levantamento de abril, o índice também ficou em 11,2%.

Em um ano, população desocupada cresceu 40,3%, para 11,4 milhões, frente a igual período do ano passado. Isso representa um acréscimo de 3,3 milhões de pessoas na fila de desempregados. Na comparação com o trimestre encerrado em fevereiro, o aumento da população desocupada foi de 10,3%, o equivalente a mais 1,1 milhão de pessoas nesse grupo. O IBGE compara o trimestre fechado em abril ou período fechado em fevereiro por uma questão metodológica.

Já a população ocupada registrou queda de 1,4%, em relação ao ano passado, para 90,8 milhões de pessoas. Isso significa que 1,2 milhão de pessoas a menos estavam empregadas.

O rendimento médio caiu 2,7% em relação ao mesmo período do ano passado, ficando em R$ 1.982. Frente ao trimestre fechado em fevereiro, o número ficou estável. A massa de rendimento real, — que é a soma da renda de todos os trabalhadores e é um importante indicador para o nível de consumo da população — teve queda de 3,3% frente ao ano passado, para R$ 175,6 bilhões.

Os números são revelados uma semana após o governo informar que o mercado formal de trabalho fechou 72.615 vagas no mês passado. Foi o 14° resultado negativo consecutivo do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O saldo, no entanto, é melhor que o registrado no mesmo período do ano passado, quando 115.599 postos foram eliminados.


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