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Dólar segue exterior e opera em alta de 0,54%, a R$ 3,492

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SÃO PAULO – O dólar comercial acompanha o mercado internacional e opera em alta nesta sexta-feira. Às 10h39, a moeda americana era negociada a R$ 3,490 na compra e a R$ 3,492 na venda, uma valorização de 0,54% ante o real. Já a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) opera em queda de 0,58%, aos 52.932 pontos, refletindo uma maior aversão ao risco.

No mercado externo, o “dollar index”, calculado pela Bloomberg e que mede comportamento do dólar frente a uma cesta de dez moedas, registra alta de 0,43%. O preço das commodities está em queda, o que tende a enfraquecer as divisas de países emergentes.

Para esta sexta-feira, o Banco Central (BC) ainda não anunciou nenhum tipo de intervenção. Na quinta-feira, com a mudança de governo, mesmo que provisória, já nas contas dos investidores, não houve euforia durante o pregão. O dólar fechou em alta de 0,75%, cotado a R$ 3,473.

Os investidores estão de olho nas primeiras declarações do novo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que a partir das 11h30 deve conversar com a imprensa. Há uma expectativa em relação a novas medidas que possam estimular o crescimento e retomar o equilíbrio das contas públicas por parte do governo do presidente em exercício, Michel Temer. “Porém o grande e maior desafio do governante será o de reestabelecer o equilíbrio fiscal do país e nesse momento, um abatimento maior da meta fiscal desse ano para acomodar a perda com a negociação da dívida dos estados, deverá ser negociado no Congresso”, afirmou, em relatório a clientes, Ricardo Gomes da Silva Filho, superintendente da Correparti Corretora de Câmbio.

Na Bolsa, as ações da Petrobras operam em alta apesar da queda do preço do petróleo no mercado internacional – o barril do tipo Brent recua 1,25%, a US$ 47,48 o barril. Os papéis preferenciais (PNs, sem direito a voto) da estatal sobem 1,63%, cotados a R$ 9,95, e os ordinários (ONs, com direito a voto) têm alta de 1,02%, a R$ 12,84. A petrolífera anunciou na quinta-feira à noite que registrou um prejuízo de R$ 1,25 bilhão no primeiro trimestre do ano.


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