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Confederação Nacional da Indústria prevê queda de 3,1% do PIB em 2016

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BRASÍLIA – As incertezas na política e a manutenção do quadro recessivo na economia levaram a Confederação Nacional da Indústria (CNI) a piorar suas projeções acerca dos principais indicadores econômicos para 2016. Se, em dezembro do ano passado, a entidade previa uma queda de 2,6% do Produto Interno Bruto (PIB), agora a projeção é de um recuo de 3,1%. A estimativa de redução do PIB industrial passou de 4,5% para 5%.

Para a CNI, os investimentos sofrerão uma queda de 13,5%. O consumo das famílias encolherá 4,4% e o desemprego atingirá 11,5% da população.

“A dominância de um ambiente de incerteza política, geradora de instabilidade econômica e baixa confiança dos agentes, mantém a economia brasileira em forte recessão”, diz um trecho do Informe Conjuntural divulgado nesta terça-feira pela CNI.

A entidade também cita “a forte deterioração das condições financeiras das empresas” que, se não for revertida, poderá agravar o quadro atual. Para a CNI, a recuperação da economia depende de um ajuste fiscal permanente e de medidas que restabeleçam a confiança dos agentes econômicos.

“Sem essa ação coordenada, a crise irá se estender por prazo insustentável para as empresas e a sociedade”, diz a CNI.

Entre os sinais positivos, a CNI destaca a balança comercial superavitária (mais de US$ 10 bilhões de saldo acumulado no ano), graças à desvalorização do real frente ao dólar. Outro fator favorável é a desaceleração da inflação. Segundo a entidade, o IPCA fechará 2016 em 7,1%.


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