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Comitê para Proteção dos Jornalistas condena suspensão do WhatsApp

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NOVA YORK – O Comitê de Proteção aos Jornalistas expressou, em nota divulgada nesta segunda-feira, preocupação sobre o bloqueio do WhatsApp por 72 horas no Brasil, determinado por ordem judicial. A entidade destacou que a importância da ferramenta para a a liberdade de acesso à informação.

“Jornalistas no Brasil dependem regularmente do WhatsApp para reportagem”, alega Geoffrey King, coordernador do programa de tecnologia do CPJ. “Bloquear o acesso a uma plataforma tão usada é um engano que viola a natureza aberta da internet e danifica desproporcionalmente o fluxo livre da informação”.

No comunicado, o CPJ sustenta que a interrupção do serviço vai atrapalhar o trabalho de jornalistas que frequentemente usam a ferramenta para se comunicar com fontes.

O WhatsApp informou que a suspensão do aplicativo atinge 100 milhões de usuários ativos no Brasil. O serviço de troca instantânea de mensagens foi retirado a partir das 14h desta segunda-feira sob ordem do juiz Marcel Montalvão, da Vara Criminal de Lagarto, em Sergipe. O magistrado atendeu a uma medida cautelar da Polícia Federal por causa do não cumprimento da determinação judicial de quebra de sigilo de mensagens do aplicativo para fins de investigação sobre crime de tráfico de drogas em Lagarto. As investigações começaram em 2013 e o processo tramita em segredo de Justiça.


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