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CEO da Shell Brasil: país tem outras oportunidades na área de óleo e gás além do pré-sal

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RIO – Apesar da grave crise política e econômica do país, a Shell Brasil, empresa da gigante anglo-holandesa Royal Dutch-Shell, continua interessada em buscar novas oportunidades para ampliar seus investimentos no Brasil. O presidente da Shell Brasil, André Araujo, disse nessa terça-feira, durante inauguração do novo terminal de petróleo no Porto do Açu, no norte fluminense, que a companhia continua analisando oportunidades de investimentos no país.

A petroleira britânica BG, adquirida pela Shell no ano passado, vai iniciar as exportações de petróleo que produz nos campos do pré-sal na Bacia de Santos, no terminal de petróleo, o T-OIL, um dos três terminais inaugurados nessa terça no Porto do Açu.

Segundo o executivo, a discussão que está no Congresso sobre mudar a regulamentação do Regime de partilha que atualmente obriga a Petrobras a ser operadora única e a deter no mínimo 30% de participação em todos os blocos do pré-sal, não impede que a Shell avalie outras oportunidades de negócios em outras áreas no setor de petróleo e gás fora do pré-sal.

– A gente continua analisando oportunidades de investimentos. O Brasil, mesmo com a aquisição da GG, mostra-se um país de interesse para o grupo e a gente continua olhando oportunidades. E a discussão que existe no Congresso está limitada ao pré-sal. Existem outras oportunidades no Brasil , existem oportunidades de óleo e gás – destacou André Araujo.

O presidente da Shell explicou que o atual contrato com o Porto do Açu é para a utilização do terminal T-OIL para o petróleo produzido pela BG, mas não descartou novas negociações para movimentação de novos volumes da Shell.

– Este contrato (com o Porto do Açu) é só referente aos volumes dos blocos que adquirimos com a aquisição da BG. Os volumes novos serão negociados – afirmou.

Além de participar da exploração e produção de petróleo em vários campos no pós-sal no Brasil, a Shell participa do consórcio que explora o campo gigante de Libra no pré-sal, junto com a Petrobras, a francesa total e as chinesas CNOOC, e a CNPC.


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