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Atividade industrial em SP já acumula queda de 10,1% no ano

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SÃO PAULO. A produção da indústria paulista voltou a cair em maio. O Indicador de Nível de Atividade (INA), divulgado nesta quinta-feira pela Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), mostra que houve uma retração de 1,0% no mês passado em relação a abril, na leitura já com ajuste sazonal. De acordo com o Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp, nos primeiros cinco meses deste ano a atividade da indústria acumula queda de 10,1% ante igual período de 2015.

Para o diretor do Depecon, Paulo Francini, embora o setor ainda continue perdendo fôlego, o ritmo de queda está desacelerando.

— Sabemos que antes do crescimento existe a estabilidade, e antes existe a redução da queda. Nós estamos nesta fase — pondera Francini.

Segundo o diretor do Depecom, ainda não existem sinais claros sobre a retomada de crescimento, mas há mudanças nos indicadores de expectativas, como o Sensor, da própria Fiesp, que em junho apresentou o melhor resultado desde setembro de 2015.

— Preferimos acreditar nesses sinais, a sociedade está cansada de más notícias, na verdade ansiosa por boas notícias — disse.

A projeção da Fiesp para 2016 é de que o INA apresente retração de cerca de 6%, depois de ter registrado – 6,2% em 2015 e – 6,0% em 2014

E Entre os setores analisados pela Fiesp, o destaque no mês passado ficou por conta da indústria químico, cujo indciador de atividade registrou alta de 1,5% (já ajustada sazonalmente) ante o mês anterior, tendo como principal influência a alta de 5,8% da variável Total de Vendas Reais. As Horas Trabalhadas na Produção, no entanto, caíram 1,2% no período, enquanto o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) subiu 3,5 pontos percentuais.

Na outra ponta, o setor de Minerais não Metálicos experimentou queda de 2,8% em maio, já descontadas as influências sazonais, com recuo de 1,4% nas Horas Trabalhadas na Produção, e de 3,1% no Total de Vendas Reais (-3,1%). O setor Farmacêutico sofreu queda no INA em maio, de 0,9%, influenciado pela contração de 13,8% do Total de Vendas Reais. A variável Horas Trabalhadas na Produção teve alta de 0,7% e o Nuci, por sua vez recuou 3,4 pontos percentuais.


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