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“Serial Killer” de homossexuais chora ao ser recapturado após fugir do Compaj

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Jucenildo Soares Damasceno, 21, o ‘Dunga’, foi recapturado nesta quarta-feira (15), na casa onde morava na casa da namorada na Comunidade Nobre 2, Lago Azul, bairro Santa Etelvina, Zona Norte de Manaus.

Ele e o irmão, Ricardo Damacena Cunha, são uns foragidos do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), durante a rebelião do dia 1° de janeiro deste ano.

Ambos são acusados de assassinarem cruelmente vários homossexuais em Manaus, inclusive o homicídio do estudante de jornalismo Steve Hosth da Costa Barros, 36, encontrado morto com várias pauladas, em novembro do ano passado, no bairro Tancredo Neves, zona leste de Manaus.

Na época dos crimes o Delegado Orlando Amaral, da Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações (DERFD) disse que não se havia duvidas sobre a autoria dos crimes pelos irmãos “eles confessaram, com precisão de detalhes, como estrangulavam e depois esfaqueavam as vitimas”.

 

De acordo com o Delegado Demétrius Queiroz, a prisão de “Dunga” já foi condenado a 23 anos de prisão e ainda é suspeito de mais seis homicídios de homossexuais e dois latrocínios. “Ele é frio, tem uma mente psicopata. Em depoimento ele disse ter matado porque não gostava de homossexuais”, acrescentou Demétrio.

Durante a apresentação nesta manhã, “Dunga” negou as acusações e alegou chorando – em uma atuação digna de “OSCAR”, que quando admitiu os crimes foi coagido pela policia. “Eu fui espancado, peguei muita porrada para confessar os crimes que não fiz, não tenho mas porque ter medo de falar… a culpa disso tudo é do governo que paga 3 mil reais para manter um preso e não paga para termos uma casa, não tem provas que eu matei ninguém, acabaram foi com a minha vida”. Disse o Serial Killer. 

Jucenildo será encaminhado ao Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM), onde aguardará encaminhamento de volta ao Compaj.


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