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Briga entre líderes da FDN abre caminho para domínio do PCC na Amazônia

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A disputa pelo controle da FDN (Família do Norte), facção que comanda o tráfico de drogas no Amazonas e em outros Estados da região Norte, está abrindo espaço para a chegada do paulista PCC (Primeiro Comando da Capital) na Amazônia.

A disputa entre as duas lideranças da FDN coincide com o aumento de 25% no número de homicídios registrados em Manaus em 2017. Ao contrário da rixa no comando da FDN, o PCC está unido e enviou recentemente dois de seus líderes ao Peru para estabelecer acordos comerciais com grandes produtores de pasta base de cocaína no país e assim enfraquecer a facção amazonense, conforme apurado pela reportagem junto às autoridades que investigam o Primeiro Comando da Capital.

Os dois dos principais chefes da FDN -João Pinto Carioca, o João Branco, e Gelson Lima Carnaúba, o Mano Gê- estão lutando pelo controle do grupo. A briga teve começo logo depois do massacre realizado por membros da facção que resultou na morte de 60 detentos em presídios do Amazonas, em janeiro deste ano.

Imagens fortes do massacre:

Foi detectado que as principais lideranças da FDN, o ‘Mano Gê, e João Pinto Carioca, ambos presos na Penitenciária Federal da Catanduvas, no Paraná, passaram a disputar o controle da facção. O secretário de segurança pública do Amazonas Sérgio Fontes afirma que, além da disputa por autoridade dentro da facção, a batalha entre João Branco e Mano Gê tem motivação financeira. Segundo o secretário, o aumento no volume de drogas apreendidas pela polícia amazonense diminuiu a margem de lucro dos traficantes.

“Eles estão brigando por cada espaço, cada ponto de venda. Como aumentamos as apreensões de drogas, isso deu um grande prejuízo para eles”, afirma Fontes. Segundo a SSP-AM, entre 2015 e julho de 2017, foram apreendidas 28 toneladas de drogas avaliadas em R$ 500 milhões.

Com informações da UOL


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