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PF investiga se ex-detento de Guantánamo entrou ilegalmente no Brasil

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BRASÍLIA – A Polícia Federal (PF) investiga a suposta entrada no Brasil, vindo do Uruguai, de um ex-detento da prisão norte-americana de Guantánamo, em Cuba. O sírio Jihad Ahmed Mujstafa Diyab estava refugiado em Montevidéu, juntamente com outros cinco ex-presos de Guantánamo, desde dezembro de 2014, a partir de um acordo entre os governos dos Estados Unidos e do Uruguai.

O sumiço do sírio, segundo uma fonte da PF, teria ocorrido dentro do Uruguai, e não no Brasil. Mesmo assim, a PF está averiguando se ele pode ter entrado no país.

A prisão em Cuba foi criada para abrigar suspeitos de terrorismo depois do atentado às Torres Gêmeas em Nova Yorque, em 2001. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, quer fechar o presídio.

A imprensa uruguaia noticiou, com base em informações oficiais do governo do país, que Diyab entrou no Brasil. A PF não se manifesta a respeito. Uma fonte da polícia brasileira relata que o ex-detento já havia tentando entrar no país por três vezes e que nas três vezes foi barrado pelo serviço de migração.

O motivo para barrar a entrada de Diyab foi o fato de constar em bancos de dados internacionais como envolvido em situações de terrorismo, conforme a fonte da PF. Em entrevistas, o sírio já manifestou simpatia pelo grupo radical islâmico Al Qaeda, autor do atentado terrorista em Nova York.

Autoridades do Uruguai informaram a autoridades brasileiras que Diyab entrou no Brasil pela fronteira de Chuí, o município gaúcho mais ao extremo sul do país, segundo informação publicada pelo jornal “El Observador”. Ainda conforme a publicação, ele estava na fronteira celebrando o Ramadã, data tradicional do calendário islâmico, juntamente com a comunidade muçulmana da região.


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