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Mais de 800 refugiados são resgatados no Mediterrâneo, diz MSF

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RIO — Mais de 800 pessoas foram resgatadas nesta segunda-feira enquanto tentavam chegar ao continente europeu pela costa mediterrânea, segundo a ONG Médicos Sem Fronteiras. Os refugiados viajavam em embarcações precárias que haviam deixado a Líbia. Este é o mais recente de uma série de episódios envolvendo as perigosas travessias em que os refugiados se arriscam na rota da imigração.

Após o resgate, os refugiados foram levados a portos da Sicília, na Itália. As embarcações precárias transportavam passageiros originário, sobretudo, da Guiné, do Mali, da Costa do Marfim e do Senegal.

Dentre os resgatados, havia menores de idade — dos quais 61 estavam desacompanhados — e uma mulher no oitavo mês de gravidez. Muitos deles receberam cuidados médicos por causa de queimaduras causadas por combustível, fraturas e um caso de pneumonia.

Não há registros de pessoas gravemente feridas, embora os refugiados tenham sofrido com o desgaste da travessia marítima e da longa viagem na Líbia.

Em 2015, a organização registrou o resgate de mais de 23 mil pessoas em 120 operações no Mediterrâneo. Já a Organização Internacional para as Migrações (OIM) contabilizou 2.892 mortes na região durante o ano passado.

Com o bloqueio da rota marítima entre a Turquia e a Grécia, após a assinatura do acordo entre a União Europeia (UE) e Ancara, a previsão é de que a rota marítima mediterrânea fique ainda mais movimentada neste ano.

“Nesta mesma época no ano passado, quando lançamos nossa primeira operação de busca e resgate, chamamos o Mediterrâneo de cova coletiva e pouco mudou desde então”, disse em abril a presidente internacional de MSF, Joanne Liu.


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