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Familiares e amigos relembram histórias de vítimas de ataque em boate nos EUA

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ORLANDO — Autoridades americanas começaram a divulgar a lista de vítimas fatais do ataque à boate gay Pulse, em Orlando, na Flórida. Na madrugada de domingo, 49 pessoas foram mortas, após Omar Mateen abrir fogo no clube noturno voltado para a comunidade LGBT e frequentado por jovens e latinos. Em meio ao clima de comoção, familiares e amigos usaram as redes sociais e veículos de imprensa para relembrar histórias e homenagear quem perdeu a vida no maior ataque armado da história dos Estados Unidos.

Em entrevista ao jornal “Orlando Sentinel”, a mãe de Stanley Almodovar III disse que o filho aparecia cantando e sorrindo em um vídeo, postado no Snapchat quando se dirigia à boate.

“Eu queria ter aquele vídeo para lembrar dele para sempre”, afirmou Rosalie Ramos ao jornal, ressaltando que seu filho tinha uma “boa alma”.

Ela esperava Stanley voltar para casa faminto. Chegou a preparar uma refeição e guardá-la na geladeira. O técnico de farmácia, no entanto, foi atingido três vezes pelo atirador e faleceu em um hospital de Orlando, um dia antes de completar 24 anos.

No Twitter, os tios de Peter O. Gonzalez-Cruz lamentaram a morte do jovem e desejaram que ele “descanse em paz” e no “Paraíso”. Peter cursou o ensino médio em Nova Jersey até 2013 e depois começou a trabalhar em uma empresa de logística.

TRÊS AMIGOS MORTOS

Eic Ivan Ortiz Rivera, de 36 anos, também perdeu a vida no massacre. Ele se mudou de Porto Rico para a Flórida com o objetivo de melhorar a carreira na área de Comunicação. Também ao “Orlando Sentinel”, sua colega de quarto, Abismel Colon Gomez, afirmou que Rivera sempre estava disposto a ajudar alguém e que se sacrificava pela família.

Abismel também contou que ele não costumava frequentar boates, mas foi à Pulse para comemorar a mudança de um amigo para uma casa nova.

“Meu coração está partido. Temos sete amigos que estavam lá e até o momento sabemos que três estão mortos”, lamentou a jovem.

Segurança na Pulse, Kimberly Morris, de 37 anos, também se mudou recentemente, do Havaí para Orlando, para ajudar a mãe e a avó. Kimberly adorava basquete e MMA, conta sua ex-namorada Starr Shelton, em entrevista.

“Ela estava tão animada. Tinha acabado de começar a trabalhar lá e me contou que estava determinada a se envolver mais com a comunidade LGBT”.


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