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Atirador de Orlando frequentava boate para buscar parceiros, diz conhecido

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ORLANDO — Um dos conhecidos do atirador de Orlando disse que ele frequentava a boate gay Pulse para buscar parceiros. A tese de uma possível homossexualidade de Omar Mateen surgiu em vários jornais americanos, e foi reforçada pela ex-mulher do atirador, que disse que ele tinha tendências homossexuais. As autoridades ainda tentam descobrir as motivações e os impulsos psicológicos que podem ter levado Mateen a cometer o pior ataque a tiros da História dos EUA, com 49 mortos e mais de 50 feridos no último domingo.

— Ele vinha (à boate) buscar parceiros. Homens — relatou na segunda-feira à noite Jim Van Horn, de 71 anos, à agência Associated Press, em frente ao Parlamento House, outro clube gay.

Farmacêutico aposentado, Van Horn disse ter conhecido Mateen, e que o atirador era um frequentador da Pulse. Mas ele acrescentou que seus amigos aconselhavam que não era “conveniente conversar com ele, porque parecia uma pessoa estranha”.

Outros frequentadores regulares da boate disseram ter visto e conversado com Mateen no local em diferentes ocasiões. Outras pessoas que iam à casa noturna disseram que trocaram mensagens com o atirador em aplicativos de relacionamento LGBT.

— Às vezes ele ficava no canto, bebendo sozinho. Mas às vezes ele ficava tão bêbado que falava alto e ficava beligerante — disse ao “Orlando Sentinel“ Ty Smith, frequentador do local.

Ele e um outro frequentador, Chris Callen, que atuava como drag queen na Pulse, disseram ao “Canadian Press” que Mateen os ameaçou com uma faca quando eles fizeram piadas religiosas.

— Ele bebia muito. Não podia beber quando estava em casa, com a família. Seu pai era muito estrito com o tema. Ele costumava reclamar disso — disse Callen.


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