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Flutuantes colocam em risco a vida de pessoas com instalações clandestinas, além de furtar energia na orla do Tarumã

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Foi realizada nesta sexta-feira (18) uma ação de fiscalização que visa combater a prática de furto de energia elétrica em cinco flutuantes localizados na Praia Dourada e Pontal do Tarumã, Zona Oeste de Manaus. A operação teve como objetivo inspecionar a medição e o padrão de entrada dos estabelecimentos.

A ação, comandada pelo delegado Felipe Vasconcelos Dias, titular da DECFS, teve início por volta das 9h30 de hoje e aconteceu na orla do Tarumã, em uma área conhecida como “Praia Dourada”. Segundo a autoridade policial, a operação foi deflagrada com o intuito de fiscalizar o abastecimento de energia daquela região, visando a segurança dos frequentados dos estabelecimentos comerciais que funcionam no local.

Dos cinco flutuantes inspecionados, três foram encontrados com irregularidades na medição. A equipe de inspeção técnica da Eletrobras verificou, no ato da inspeção, um flutuante com uma subestação clandestina, outro com desvio no transformador, e um com desvio antes da medição de energia ligado diretamente na rede elétrica da Distribuidora.

“Ao longo da ação fiscalizamos sete flutuantes e identificamos irregularidades em seis deles. Foram duas situações de medidores de energia adulterados, duas situações de desvio de uma fase de medições de energia elétrica e duas situações de ramais clandestinos. Identificamos, ainda, irregularidades nos cabos subaquáticos que levam energia elétrica até os estabelecimentos, oferecendo risco aos banhistas que frequentam o local”, explicou o delegado.

Todos os três flutuantes irregulares foram encontrados com cabos subaquáticos fora do padrão e normas técnicas, onde os mesmos estavam submersos no Rio Tarumã sem a proteção adequada, oferecendo riscos de choque elétrico aos seus frequentadores.

Após o procedimento de inspeção foi realizada a suspensão do fornecimento de energia elétrica dos estabelecimentos e, os responsáveis foram notificados pela autoridade policial a prestar esclarecimento pelas ligações clandestinas. O prejuízo estimado à Empresa e a sociedade foi de R$ 101.258,97 mil ao ano.

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