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Tiririca é acusado de assédio sexual contra ex-funcionária e destrói provas do crime

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O deputado federal Francisco Everaldo Oliveira Silva (PR-SP), mais conhecido como Tiririca, por seus tempos de comediante, está sendo acusado de assédio sexual contra Maria Lúcia Gonçalves Freitas de Lima, 41. A mulher registrou um BO na 10ª Delegacia de Polícia de Brasília, além de ter entrado com ação trabalhista. Tiririca nega o crime e alega estar sendo vítima de extorsão.

De acordo com o relato de Maria Lúcia, certa vez Tiririca agarrou-a pelo braço, jogou-a no sofá da sala e, agarrando-a pela cintura, disse no ouvido dela: “vou comer seu c*, vou comer sua b***a”. Em seguida, desabotoou o botão da calça e a seguiu pela casa visivelmente excitado. Maria Lúcia conta como ficou amedrontada, e que a cena foi presenciada pela esposa de Tiririca, assessores dele, além da própria filha do deputado de 8 anos, que é apontada como a única que defendeu a doméstica, enquanto o resto ria da situação. A menina empurrou o pai, que caiu no chão e foi levado para a cama, bêbado.

A segunda situação constrangedora teria sido quando a família viajou para o Ceará e Maria Lúcia foi junto, para cuidar da menina. Lá, durante uma festa, Tiririca teria passado a mão na bunda dela sem consentimento e teria dito: “vou te comer, você vai gostar, meu p** tem a cabeça muito grande, vai gostar”. A doméstica teria pedido demissão logo em seguida.

Maria Lúcia também conta que existia uma prova que sustentava a veracidade de suas declarações: um vídeo, em que o deputado aparecia falando obscenidades para ela, que estava no celular da doméstica, mas que Tiririca teria pegado e mergulhado na piscina com ele, destruindo a prova do crime.

A esposa de Tiririca ainda teria chegado a procurá-la para justificar as brincadeiras do marido, dizendo que ele só fazia isso porque gostava dela. Tiririca e a esposa desmentiram a situação e afirmaram que há uma chantagem por trás de tudo isso, que Maria Lúcia teria pedido R$ 100 mil na rescisão e ameaçou acabar com a reputação do deputado caso não fosse atendida.

A esposa de Tiririca denunciou extorsão e alegou ter demitido a doméstica por ingerir bebidas alcoólicas durante o horário de expediente.

Como Titirica tem foro privilegiado, o caso foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) e está nas mãos do ministro Celso de Mello.


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