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Temer defende que Lava-Jato deve prosseguir enquanto houver irregularidade

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BRASÍLIA — Com seu governo atingido pela Operação Lava-Jato, que levou à queda de três ministros, o presidente interino Michel Temer defendeu nesta sexta-feira que ela deve ser mantida enquanto houver irregularidades.

— Eu acho que ela deve prosseguir enquanto houver eventuais irregularidades. Mas num dado momento o país não pode ficar dez anos nessa situação. Mas evidentemente, ela deve manter-se enquanto houver irregularidades — afirmou Temer, em entrevista a cinco jornais de circulação nacional, entre eles, O GLOBO.

Para ele, as investigações estão passando o Brasil a limpo e que isso deveria ter reflexo internacional:

— As instituições estão funcionando de uma tal maneira que há pessoas presas, pessoas processadas, pessoas investigadas. E dia a dia até muitas vezes aumenta. Então, acho que isso, ao contrário, deveria dar muita confiança para dizer o seguinte: olha aqui, o Brasil está sendo, para usar uma expressão rotineira, passado a limpo.

Temer avaliou que há desconfiança externa porque a percepção de que as coisas estão mudando vem aos poucos.

Sobre a prisão do ex-ministro Paulo Bernardo (Planejamento e Comunicações) na última quinta-feira, por esquema de propina no período em que atuou no governo, Temer disse lamentar:

— Vi a senadora (Gleisi Hoffmann, mulher de Paulo Bernardo) lamentando que ele tivesse sido preso na frente dos filhos. Sob o foco humano, fiquei com muita pena do Paulo Bernardo, sempre tive ótima relação com ele, é uma ótima figura. Agora, não conheço os fenômenos investigatórios e não sei o que levou a essa atuação — disse.


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