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Temer agora quer formar governo com 23 ministérios

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BRASÍLIA – Cotado para assumir o Ministério da Casa Civil, o ex-deputado Eliseu Padilha afirmou nesta segunda-feira que a equipe do vice-presidente Michel Temer decidiu trabalhar para formar um governo com 23 ministérios. Para que seja possível a redução, pastas serão fundidas e postos, como o de advogado-geral da União e de presidente do Banco Central, perderão o status de ministro.

A gestão Dilma Rousseff tem 32 ministérios. Temer inicialmente falava em reduzir o número de pastas para 20. Mas, com a cobiça dos partidos que apoiaram o impeachment de Dilma na Câmara, a equipe do peemedebista chegou a anunciar que governo teria um número de ministérios próximo do atual.

— Vamos formar um governo com 23 ministérios — anunciou Padilha ao GLOBO.

Para reduzir o total, Temer, segundo interlocutores, decidiu retirar o status de ministro do presidente do Banco Central, e do advogado-Geral da União. Quanto à Controladoria-Geral da União, ainda há dúvida. Manterá o status se a ex-ministra do STF Ellen Gracie aceitar assumir a pasta. Com ela, a estrutura seria turbinada e incluiria o combate à corrupção.

Temer também decidiu, mesmo que a contragosto de peemedebistas, fundir as secretarias de Portos e Aviação Civil ao Ministério dos Transportes. A Cultura, que já havia sido oferecida e aceita pelo presidente nacional do PPS, Roberto Freire, irá se fundir ao Ministério da Educação.

A Secretaria de Comunicação Social perderá o status de ministério que ganhou no governo Lula, assim como a chefia de gabinete da presidente Dilma Rousseff, que se tornou um ministério quando a petista precisou remanejar Jaques Wagner da Casa Civil para abrir espaço ao ex-presidente Lula, que até hoje não assumiu o cargo, por indefinição do STF.


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