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Renan vai aguardar votação do Senado para definir direitos de Dilma caso seja afastada

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BRASÍLIA — O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) disse, na tarde desta quarta-feira, que a definição do que a presidente Dilma Rousseff terá direito, se for afastada pelo Senado na próxima semana, só acontecerá depois da votação, que deve ser realizada na quarta-feira. Renan disse que não quer fazer nenhum movimento que pareça que está dando o afastamento como uma situação consolidada.

— Não tem nada decidido sobre isso. Cada dia com sua agonia. Não vou fazer nenhum movimento que dê a entender que estamos consolidando uma decisão. Isso será discutido na sexta-feira, se for o caso — disse Renan.

Renan conversou, nesta quarta-feira, com o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, sobre as providências que serão tomadas em relação à segurança e à organização para o dia da votação, no plenário do Senado, da admissibilidade do impeachment da presidente Dilma. Deve ser adotado o mesmo esquema de separar manifestantes pró e contra o impeachment, como aconteceu no dia da votação da Câmara.

As regras sobre funcionamento do Senado, para o dia da votação, serão definidas na próxima sexta-feira com a direção da Casa.

— Se necessário vai ter o muro de novo — disse Renan.

Sobre a sessão, ele informou que cada um dos 81 senadores poderão falar por 10 minutos e mais cinco minutos para encaminhar a votação a favor ou contra, totalizando 15 minutos para cada um. Os líderes terão mais um minuto para orientar a bancada. E a votação será no painel, todo mundo votando ao mesmo tempo.

— Se o relatório do senador Anastasia for aprovado na comissão sexta-feira, será lido no plenário segunda-feira e 48 horas depois, na quarta-feira, deveremos iniciar a votação no plenário — disse Renan.


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