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Renan é contra reunião do PMDB no dia 29 sobre rompimento com governo

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BRASÍLIA – O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), demonstrou irritação com a manutenção da reunião do PMDB para o dia 29, quando o partido definirá se deixará mesmo o governo. Aliado do Palácio do Planalto, Renan defende o adiamento do encontro e, irônico, disse que se acham importante que uma corrente supere a outra, que realizem a reunião.

Na noite de terça-feira, que durou até a madrugada, o vice-presidente Michel Temer não acatou as ponderações do PMDB do Senado e manteve a data de 29.

— Se o pessoal acha que é tão importante essa decisão, que o PMDB tem sim que assumir a responsabilidade da crise, do agravamento da crise, tem que realizá-la (a reunião). O PMDB é um partido grande, democrático, não tem dono. Então, se é preciso decidir para que uma corrente suplante a outra, não é o melhor exercício para o partido. Mas, se eles acham isso, deve acontecer — disse Renan.

Nesta quarta-feira, ele conversou com parlamentares e com o ministro da Saúde, Marcelo Castro, que tem trabalhado pelo adiamento da reunião para o dia 12.

Marcelo Castro disse que é contra o impeachment e repetiu como discurso a declaração dada no dia anterior por Renan, que disse que impeachment sem caracterização de provas não pode ser chamado de impeachment e sim tem outro nome.

— Isso pode ser tudo, como disse nosso presidente do Senado, menos impeachment — disse Marcelo Castro.


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