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Protesto contra Dilma e Lula continua na Paulista; Brasília tem ato a favor

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SÃO PAULO E BRASÍLIA – Manifestantes continuam na Avenida Paulista, nesta quinta-feira, em protesto contra a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro da Casa Civil e também contra a presidente Dilma Rousseff. A via está bloqueada, nos dois sentidos, entre a Alameda Campinas e a Pamplona, em frente à sede da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). Em São Bernardo do Campo, no Grande ABC, um grupo de sindicalistas passou a noite em frente ao prédio onde mora o ex-presidente Lula.

Em Brasilia, no entanto, mais de uma centena de militantes petistas ocupam a Praça dos Três Poderes, em frente ao Palácio do Planalto. Eles aguardam a cerimônia de posse de Lula, às 10h, como novo ministro da Casa Civil.

O protesto na Paulista começou na noite de quarta-feira e reuniu 5 mil pessoas, segundo a Polícia Militar. Na manhã desta quinta-feira, um grupo de cerca de 100 pessoas ocupa a via. Eles gritam palavras de ordem contra o líder petista, como “1,2,3 Lula no xadrez” e “não vai ter posse”, além de pedirem a saída da presidente Dilma Rousseff e apoio ao juiz Sérgio Moro. A maioria está enrolada em bandeiras do Brasil e batem panela.

A Polícia Militar está presente no local e negocia com os manifestantes a liberação de uma faixa para a passagem de ônibus.

Houve bate-boca entre os manifestantes quando começaram os gritos de intervenção militar. A aposentada Maria Eugênia de Assis, de 70 anos, reagiu contra o pedido.

– Eu vivi a ditadura militar e sei bem o que é isso. Eu quero democracia, liberdade e justiça – disse emocionada.

Um outro manifestante que se identificou apenas como “Bronze” passou a madrugada toda protestando na avenida.

– Nós vamos tirar cada um que estiver lá começando pela rainha – disse, referindo-se a presidente Dilma.


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