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MPF pede condenação de policial por fraude em compra de escutas

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BRASÍLIA – O Ministério Público Federal (MPF) no Distrito Federal propôs uma ação de improbidade administrativa contra três pessoas por fraude em contrato para fornecimento de equipamentos de interceptação telefônica à Polícia Federal (PF). O esquema teria envolvido um escrivão da PF, acusado de receber propina de R$ 83 mil. Também são investigados a esposa dele e um empresário.

Segundo o MPF, foram simulados contratos de prestação de serviço em nome da mulher do escrivão Washington Ferreira Barbosa, que chefiou o Serviço de Apoio Técnico da Divisão de Operações de Repressão a Entorpecentes da PF entre 16 de outubro de 2003 e 14 de julho de 2006. O setor, diz o MPF, era responsável por aplicar verbas de um acordo de cooperação firmado com os Estados Unidos para a aquisição de equipamentos de interceptação telefônica. Segundo o Ministério Público, os indícios de irregularidades foram confirmados com a quebra do sigilo bancário dos envolvidos.

Caso condenados, os envolvidos podem ser penalizados com a perda dos bens e da função pública, suspensão dos direitos políticos por até dez anos, proibição de contratar com o serviço público pelo mesmo período, e pagamento de multa. Em janeiro, o MPF já tinha apresentado uma ação penal contra as mesmas pessoas. O escrivão e a esposa por corrupção passiva, e o empresário por corrupção ativa. Os dois crimes têm penas de dois a 12 anos.


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