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Moro autoriza acesso de Lula a inquéritos que investigam ex-presidente

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CURITIBA. A Justiça Federal autorizou aos advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a terem acesso a dois inquéritos que investigam o ex-presidente e tratam de doações ao Instituto Lula e a pagamentos feitos à empresa LILS Palestras.

O Ministério Público Federal (MPF) investiga os pagamentos feitos ao ex-presidente e tenta verificar se a remuneração por palestras é, de fato, referente a eventos realizados. As empresas que contrataram palestras foram notificadas a apresentar comprovantes da realização dos eventos.

Segundo o MPF, empresas beneficiadas por fraudes na Petrobras foram também as que mais doaram ao instituto ou pagaram por eventos desde 2011, quando Lula deixou a Presidência.

A OAS fez reformas e comprou móveis para o tríplex do edifício Solaris, no Guarujá.

O sítio de Atibaia (SP) passou por reformas feitas por José Carlos Bumlai, OAS e Odebrecht.

Para o MPF, há indícios que o dinheiro pode ter saído de fraudes. Os dois imóveis estão em nome de terceiros, mas os investigadores afirmam que o verdadeiro proprietário pode ser o ex-presidente.

O Instituto Lula ​encaminhou petição ao juiz Sérgio Moro informando que foram trocadas as senhas de e-mails durante a ação da última sexta-feira e que precisa saber qual é a nova colocada pela Polícia Federal para que possam ter acesso e voltar às atividades.

“Na manhã do dia 4.4.2016, foi realizada pela Polícia Federal Busca e Apreensão na sede do Requerente, oportunidade em que agentes da Polícia Federal requisitaram a senha do administrador de e-mails do local, que foi regularmente fornecida. Ocorre que referida senha foi modificada, de modo que os funcionários do Instituto Luiz Inácio Lula da Silva não mais conseguem acesso aos seus e-mails, o que vem inviabilizando as atividades corriqueiras do Requerente. Ocorre que referida senha foi modificada, de modo que os funcionários do Instituto Luiz Inácio Lula da Silva não mais conseguem acesso aos seus e-mails, o que vem inviabilizando as atividades corriqueiras do Requerente”, afirma a petição.


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