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Ministros do PMDB podem voltar à Câmara para votar contra o impeachment

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BRASÍLIA – Os ministros Celso Pansera, da Ciência e Tecnologia, e Marcelo Castro, da Saúde, afirmaram nesta quarta-feira que, se preciso, voltarão à Câmara para votar contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Castro repetiu o que disse o presidente do Senado, Renan Calheiros, e afirmou que o nome nome do processo “não é impeachment”, mas evitou usar o termo “golpe”. Pansera, por sua vez, disse que os ministros da sigla no governo farão uma reunião ainda nesta quarta-feira. Ele e Castro foram ao Planalto para o anúncio de novos investimentos no combate ao vírus zika.

Ainda durante seu discurso, Celso Pansera um dos sete peemedebistas em ministérios do governo, aproveitou para defender a presidente Dilma. Ele disse ter orgulho de fazer parte da equipe da petista e que a defenderá como ministro e, se necessário, como parlamentar.

– Estamos trabalhando muito, atuando intensamente e o governo governa, dirige o país. Lá no nosso ministério todo muno sabe a intensidade com a qual estamos trabalhando, e essa é intensidade do governo. Tenho orgulho de fazer parte desse governo, (que) pode contar conosco. Defendo a legitimidade desse governo. Como ministro, faço parte da equipe e, se necessário, como parlamentar, continuarei atuando na defesa do governo – discursou o peemedebista.

Depois do evento, o ministro afirmou que o desembarque do partido seria uma “grande irresponsabilidade”. Marcelo Castro afirmou que pensa “100% igual” a Pansera. Os ministros do PMDB no governo farão uma reunião nesta quarta-feira. Mais cedo, a presidente Dilma disse que confia em seus ministros e que tem convicção de que conseguirá barrar o impeachment na Câmara.

– Minha posição é que nós não devemos deixar o governo. Seria uma grande irresponsabilidade. (Estou) 100% igual ao meu colega Celso Pansera – disse Castro, que complementou: – Por isso, vou repetir as palavras do senador Renan Calheiros, presidente do Senado: o nome disso não é impeachment. Para ser impeachment, é preciso que haja um fato concreto, criminoso, crime de responsabilidade fiscal.


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