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Ministro do Desenvolvimento cobra coerência do PTB sobre apoio a Dilma

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BRASÍLIA – O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, cobrou coerência de seu partido, o PTB, em torno da possibilidade de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Em entrevista ao GLOBO no fim da manhã desta quarta-feira, Monteiro lembrou que, desde o início, o PTB sempre foi majoritariamente governista e, portanto, não pode desembarcar neste momento de crise.

– O nosso partido sempre teve essa marca. A bancada sempre foi, majoritariamente, governista. Mas, em muitos momentos, houve desencontros entre as posições da executiva e da bancada. Como o partido esteve na base durante todo esse tempo, é evidente que tem que se cobrar um mínimo de coerência da bancada, tendo em vista que ela participa do governo. Detém, inclusive, posições e, portanto, tem que ter uma posição, a meu ver, de manutenção desse compromisso.

Ele demonstrou otimismo quanto à posição do PTB, partido do relator do pedido de afastamento de Dilma, o deputado Jovair Arantes. Especula-se que o parlamentar dará parecer favorável ao processo de impeachment.

– Divergências ocorrem, mas isso não significa dizer que não contemos com uma posição expressiva da bancada em solidariedade ao governo – afirmou.

Monteiro defendeu a presidente da República. Disse que tem conversado com parlamentares sobre o tema, sempre destacando sua posição.

– Não imagino, nem admito, que se faça uma ruptura, a ponto de interromper o mandato presidencial, independentemente da minha presença no ministério. Eu, se não fosse ministro e tivesse no exercício do meu mandato parlamentar, não teria dúvida em votar contra o impeachment, porque acho que só se pode usar esse mecanismo em situações de extrema gravidade e quando ficam atendidos os requisitos constitucionais legais, que a meu ver não estão presentes nesse caso.


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