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Mesmo com pressão de Kassab, ministro das Cidades deve ser tucano

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BRASÍLIA – Apesar da insistência do PSD em retomar o comando do Ministério das Cidades, o vice-presidente Michel Temer está decidido a entregar a pasta ao PSDB, se assumir a Presidência da República na semana que vem.

Temer recebeu no início da tarde desta quinta-feira o presidente da legenda, Gilberto Kassab, até pouco tempo ministro das Cidades. Kassab desembarcou do governo Dilma e pediu demissão a pasta na noite de sexta-feira, antevéspera da votação do impeachment na Câmara.

Na conversa, segundo relato de interlocutores do vice, Temer sinalizou que não teria como desfazer o acerto com os tucanos, que já indicaram para as Cidades o deputado Bruno Araújo (PE).

Além do impasse no PSD, há mudança de rumos nas conversas do vice com o PSB. Temer havia oferecido o Ministério da Integração Nacional, que foi comandado pelo socialista Fernando Bezerra Coelho no primeiro mandato de Dilma. Agora, a pasta ficaria com seu filho, Fernando Filho. No entanto, além de uma ala majoritária do PSB demonstrar descontentamento com o ministério e nome escolhidos, o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira, decidiu pleitear a pasta. O nome seria o do vice-prefeito de Fortaleza, Gaudêncio Lucena.

Com isso, ao PSB estaria, agora, reservado o Ministério de Minas e Energia. A pasta interessa mais aos socialistas, por ser nacional e, portanto, mais abrangente: o ministério da Integração atende essencialmente a políticas públicas do Norte e Nordeste.

O ex-ministro Eduardo Braga estava negociando sua volta à pasta de Minas e Energia, mas encontrou resistências entre seus colegas na bancada de senadores do PMDB.


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