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Marcelo Odebrecht quer Dilma Rousseff como testemunha na Lava-Jato

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SÃO PAULO — O empresário Marcelo Odebrecht quer a presidente afastada Dilma Rousseff como testemunha de defesa na ação da Operação Lava-Jato que investiga pagamentos ao publicitário João Santana, marqueteiro das campanhas da petista em 2010 e 2014.

O pedido foi encaminhado na defesa prévia encaminhada ao juiz Sérgio Moro no final da noite de segunda-feira. O juiz agora vai decidir se Dilma testemunhará na Lava-Jato. Em outras ocasiões, quando acusados arrolaram políticos como testemunha, Moro ponderou sobre a real necessidade da convocação.

Marcelo Odebrecht está preso desde o primeiro semestre do ano passado e já foi condenado a 19 anos e quatro de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. Além de Dilma, o empresário pediu a convocação dos ex-ministros Edinho Silva, Antônio Palocci e Guito Mantega em sua defesa.

É a primeira vez que o empresário arrola a ex-presidente numa ação penal. Neste caso, Marcelo Odebrecht é acusado de chefiar uma diretoria de propina dentro da construtora. Segundo o Ministério Público Federal, o departamento tinha uma contabilidade paralela a da construtora usada para pagar propina a agentes públicos e a políticos.


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