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Lava-Jato adia depoimentos dos donos de sítio usado por Lula

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SÃO PAULO — A força tarefa da Lava-Jato adiou os depoimentos dos empresários Jonas Suassuna e Fernando Bittar, donos do sítio frequentado pelo ex-presidente Lula e sua família no interior de São Paulo. Os dois seriam ouvidos na investigação que apura se a construtora OAS reformou a propriedade de Atibaia em favor do ex-presidente.

Os depoimentos estavam marcados para acontecer na quinta-feira na sede da Polícia Federal de Curitiba. De acordo com o criminalista Alberto Toron, que defende Bittar, o adiamento foi pedido pelo Ministério Público Federal (MPF) que não conseguiu disponibilizar a tempo os dados da investigação aos defensores.

Na sexta-feira, a PF inquérito para apurar as obras realizadas no sítio Santa Bárbara. Até então, a situação do sítio era investigada dentro do inquérito policial destinado a apurar crimes cometidos por ex-dirigentes da construtora OAS, como lavagem de dinheiro e peculato.

O desmembramento foi autorizado pelo juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, que afirmou não ver obstáculo ao desmembramento. Ele lembrou que a investigação está sujeita a critérios da própria Polícia Federal, sob controle do Ministério Público Federal.

Segundo as investigações, a OAS pagou pelas cozinhas planejadas instaladas pela empresa Kitchens no sítio de Atibaia e no tríplex do edifício Solaris, no Guarujá (SP), que pertenceu a Lula. O pagamento foi feito em dinheiro pelo ex-executivo da OAS Paulo Gordilho em março de 2014. A nota fiscal foi emitida em nome de Fernando Bittar. Ele e Suassuna são sócios do filho mais velho de Lula, Fábio Luís.


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