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Líderes do PSDB se reúnem e unificam discurso pró-impeachment

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SÃO PAULO – Após reunião a portas fechadas na sede do governo paulista para discutir a crise política, líderes do PSDB reafirmaram apoio ao impeachment da presidente Dilma Rousseff. Ao falar do assunto, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso chegou a comparar a situação do governo a um cristal rachado.

— Por penoso que seja interromper um mandato, mais penoso ainda é ver o Brasil se esfacelar e ver que não existe capacidade do atual governo se recompor. Está na hora de apoiar o impeachment. Quebrou-se a confiança. Quando o cristal é rachado, não se recompõe — disse FH, para quem, no entanto, o momento exige serenidade para agir conforme o previsto na Constituição.

O presidente do partido, senador Aécio Neves, afirmou que os tucanos estão unidos em torno do impeachment e confiantes quanto à votação do assunto na próxima semana na Câmara dos Deputados.

— O PSDB reafirma o compromisso absoluto com o impeachment pela via constitucional, e não por uma vontade daqueles que disputaram a eleição — disse Aécio, procurando descartar que a posição do partido se pautaria em motivações pessoais.

Aécio participa, na tarde desta sexta-feira, de um ato contra o governo promovido pela Força Sindical, em São Paulo.

Também na reunião, deputado federal Silvio Torres, disse que o foco do encontro foi a discussão do impeachment e, segundo ele, em nenhum momento foi discutido um eventual governo do vice-presidente Michel Temer. Nas últimas semanas, porém, líderes do PSDB têm tido encontros com Temer. Interlocutores garantem que o assunto passaria pela governabilidade do peemedebista.

Também participaram do encontro os governadores Geraldo Alckmin (SP), Beto Richa (PR), Pedro Taques (MT) dos deputados federais Silvio Torres e Miguel Haddad, além do secretário da Casa Civil de São Paulo, Samuel Moreira, e de Antônio Imbassahy, líder do partido na Câmara.


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