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Jandira critica uso do vídeo em que Lula xinga palavrão em pedido do MP

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BRASÍLIA – A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) reagiu nesta sexta-feira, em nota, à decisão dos promotores do Ministério Público de São Paulo de incluir, entre os motivos para pedir a prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva o vídeo que ela gravou. A deputada disse que não há base legal para sustentar o pedido e que a inclusão do vídeo que ela postou nas redes sociais coroa o “amontoado de inconsistências” listados pelos promotores.

Na última sexta-feira, quando Lula teve que depor por conta do mandado de condução coercitiva do juiz Sérgio Moro, Jandira postou nas redes sociais um vídeo em que ela aparece dizendo que Lula estava tranquilo, mas, no plano de fundo da gravação Lula aparece falando ao telefone e dizendo um palavrão. Na nota, Jandira afirma que Lula, ao falar o palavrão ( eles que enfiem no c… ) não se referiu ao processo contra ele, mas ao acervo de presentes que recebeu quando exerceu, por dois mandatos a presidência da República.

Jandira acrescenta na nota que Lula, no momento em que ela gravou o vídeo, não dava declaração a ela e nem se dirigia ao público. Estava entre amigos, desabafando e que ela gravou o vídeo para tranquilizar a militância, “sem a intenção de captá-lo, o que acabou acontecendo sem seu conhecimento.”

“Indignação não é crime. O uso do vídeo mostra a má fé e a falta de qualquer prova contra ele”, diz a deputada em um dos pontos da nota,

Leia a íntegra da nota:

“O pedido de prisão preventiva do ex-presidente Lula não tem qualquer base legal que o sustente. Não passa de um amontoado de inconsistências coroadas pelo item 127, que trata de vídeo por mim gravado. Sobre isso tenho a dizer que:

1. O ex-presidente Lula não dava, naquele momento, declaração à mim. Ele também não se dirigia ao público, não se tratava de uma coletiva;

2. Lula estava entre amigos, desabafando sobre as ilegalidades cometidas contra ele quando, para tranquilizar a militância, gravei um vídeo sem a intenção de captá-lo, o que acabou acontecendo sem seu conhecimento.

3. Lula usou expressão informal em sua conversa;

4. O ex-presidente Lula não se referiu ao processo, mas sim ao acervo presidencial.

5. Indignação não é crime. O uso do vídeo mostra a má fé e a falta de qualquer prova contra ele.”


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