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Guarda civil de SP é proibida de perseguir e atirar em carros suspeitos

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SÃO PAULO — Guardas civis metropolitanos estão proibidos de perseguir e atirar em veículos suspeitos em São Paulo. A decisão, publicada no Diário Oficial do município no último sábado, foi tomada uma semana depois da morte do menino Waldik Gabriel, de 11 anos, por um agente de segurança do município e já está em vigor.

A portaria, assinada pelo secretário municipal de Segurança Urbana, Benedito Domingos Mariano, afirma que armas não devem ser usadas contra pessoas em fuga ou que não representem risco. O uso de armas será feito somente em “caráter excepcional, em caso de defesa da vida, de legítima defesa própria ou de terceiros, contra perigo iminente de morte ou lesão grave”.

O texto reforça que a principal função da Guarda Civil Metropolitana é a proteção do patrimônio público e a realização de policiamento preventivo e comunitário. Em caso de veículo em atitude suspeita, os guardas devem acionar a Central de Comunicação (Cetel) e o órgão será o responsável por acionar as polícias estaduais.

CASO WALDIK

O menino Waldik Gabriel, de 11 anos, foi morto no sábado (25) por um agente da guarda civil metropolitana. Segundo o relato do GCM à polícia, ele e outros dois colegas faziam o patrulhamento em Cidade Tiradentes, na zona leste da cidade, quando foram acionados por motoqueiros, que se diziam vítimas de assalto por parte de dois homens em um carro prata.

Os guardas localizaram o carro e começaram a persegui-lo. Ele que os ocupantes do veículo teriam começado a disparar e houve revide. O motorista e o passageiro teriam abandonado o carro e só então os guardas teriam visto o menino baleado no banco de trás. O agente foi preso em flagrante, mas liberado após pagamento de fiança.


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