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Governo não tem ‘plano B’ para Ministério da Justiça, diz ministro

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BRASÍLIA — Na expectativa da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a permanência de Wellington César à frente do Ministério da Justiça, o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner – que bancou a indicação do novo ministro – disse a interlocutores que o governo “não tem plano B” para substitui-lo, caso a Corte veja incompatibilidade no acúmulo de cargos.

— Não existe plano B. Estamos confiantes em que será garantido o direito dos procuradores de desempenhar cargos no âmbito da Justiça — afirmou Wagner.

O ministro também dividiu a responsabilidade pela indicação de Wellington com o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, antecessor no Ministério da Justiça. Wagner disse a pessoas próximas que partiu de Cardozo a sugestão do nome de Wellington, que foi apenas “chancelado” pelo ministro da Casa Civil. A possível incompatibilidade era conhecida por Cardozo, mas foi “relevada” pelo fato de Wellington ser considerado o “nome ideal” para o cargo naquele momento.

Apesar do trabalho do governo para que Wellington permaneça na pasta, não está descartado, no Palácio do Planalto, que o ex-presidente Lula se torne ministro da Justiça, caso o Supremo decida suspender a nomeação. Mas, Lula teria dito a ministros que participam das articulações que a ideia lhe dá desânimo.

A presidente Dilma Rousseff resiste em nomear um parlamentar para a vaga. O ideal para o governo, segundo fontes do Palácio do Planalto, seria que Wellington decidisse se aposentar da carreira, já que teria mais de 25 anos de contribuição.


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