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Geddel descarta gratificação para elevar salários de ministros do STF

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BRASÍLIA — O presidente interino Michel Temer receberá ainda nesta quinta-feira o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, para tentar resolver o imbróglio em torno do aumento dos salários dos ministros do STF, que, na prática, eleva o teto do funcionalismo público e gera um efeito cascata em outras categorias de servidores. Segundo o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, está descartada a alternativa que surgiu na quarta-feira, de conceder o aumento por meio de uma gratificação aos ministros.

Geddel disse que já há uma solução para o caso, mas não quis adiantar, dizendo que é um assunto que pertence aos presidentes de dois poderes. O ministro reafirmou, no entanto, que o reajuste para os demais servidores do Judiciário, que foi aprovado pela Câmara no mesmo pacote de projetos, na semana passada, conta com o apoio do Palácio do Planalto.

— Essa é uma conversa de presidentes de dois poderes. O reajuste dos servidores não tem dificuldade, está contabilizado. O que estava negociado, foi feito. Você tem um problema lá, que é a história do teto. Isso será resolvido. Não vai ter gratificação, isso não existe. Tem saída, não vai ter veto — disse Geddel.

O reajuste aprovado na Câmara e que terá de ser referendado pelo Senado eleva o salário dos ministros do Supremo e o teto do funcionalismo de R$ 33 mil para R$ 39 mil.


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