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Estudantes mantêm ocupação de escola em São Paulo

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SÃO PAULO – Dezenas de estudantes mantêm nesta sexta-feira a ocupação do prédio do Centro Paula Souza, na capital paulista. Eles estão lá desde o final da tarde de quinta-feira, reivindicando merenda escolar em todas as unidades das escolas técnicas estaduais, as Etecs e Fatecs, sob alegação de que estudam oito horas por dia para cursar ensino médio e técnico. Eles protestam também contra a “máfia da merenda”. No final da manhã, eles receberam visita da diretora-superintendente do Centro Paula Souza, Laura Laganá, que pediu a desocupação do prédio administrativo.

Por causa da ocupação, não teve aula na Etec Santa Ifigênia. No portão, foi colocado um cadeado e funcionários, apesar de tentarem negociar, foram impedidos de entrar. Os estudantes também cobriram as grades com panos pretos.

— Não vamos sair enquanto não negociarem e darem uma solução. Também protestamos contra a máfia da merenda e o corte da verba de educação — explica o aluno Cauê Borges, de 17 anos, que passou a noite no prédio.

A ocupação, afirmam os jovens, não foi programada. A rua dos Andradas foi fechada no quarteirão onde fica a unidade. Uma viatura da PM acompanha a movimentação, estacionada na esquina.

— Estamos lutando pelos nossos direitos — gritavam eles. Do lado de fora, funcionários exclamavam “Queremos trabalhar”.

O Centro Paula Souza é uma autarquia do governo estadual, ligada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (SDECTI). O prédio ocupado reúne a administração central do Centro Paula Souza, a Etec Santa Ifigênia e o Centro de Capacitação.

Na manhã de quinta-feira, estudantes da rede pública estadual realizaram um protesto, que começou na Avenida Paulista e terminou na Praça da República, no centro. No fim da tarde, parte do grupo decidiu invadir o prédio do Centro Paula Souza.


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