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Empresário ligado ao governador de Minas é preso pela PF

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BRASÍLIA — A Polícia Federal predeu na quarta-feira o empresário Benedito Rodrigues de Oliveira, conhecido como Bené, ligado ao governor de Minas Gerais, Fernando Pimentel. O empresário foi preso por suspeita de tentar mudar a contabilidade de algumas de suas empresas para confundir as investigações da Operação Acrônimo. A Procuradoria Geral da República também pediu a cassação da fiança de liberação do empresário. Benedito foi preso na primeira fase da operação, em maio do ano passado, e solto mediante pagamento de fiança.

A prisão preventiva do empresário foi determinada pelo ministro Herman Benjamin, relator da Anacrômio no Superio Tribunal de Justiça (STJ). Benedito é suspeito de cobrar propina para intermediar financiamento de empresas pelo BNDES durante período em que Pimentel era ministro do Desenvolvimento.

Na segunda-feira, a PF indiciou Pimentel pelos crimes de corrupção passiva, organização criminosa, lavagem de dinheiro, tráfico de influência e falsidade ideológica eleitoral. São investigados indícios de compra de medidas provisórias e favorecimento a empresas em empréstimos no BNDES no período em que Pimentel era ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Mdic). O petista também é acusado de operar supostas fraudes em sua prestação de contas em 2014.

O petista é um dos principais alvos da Operação Acrônimo, que começou em maio de 2015, quando a PF investigava a origem de mais de R$ 110 mil encontrados em um avião no aeroporto de Brasília, em outubro de 2014, com interlocutores do governador.

A aeronave transportava Benedito de Oliveira, que é dono de uma gráfica que prestou serviço para a campanha de Pimentel de 2014 e é suspeita de assinar contratos fraudulentos com o governo federal.


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