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Doleira que cantou ‘Amada Amante’ em CPI sai da prisão

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SÃO PAULO – Condenada a 18 anos de prisão por evasão de divisas, a doleira Nelma Kodama deixou a carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, no início da tarde desta segunda-feira. Como parte de um acordo de delação premiada com a Justiça, ela deve usar tornozeleira eletrônica e cumprir o resto de sua pena em prisão domiciliar em São Paulo. Os termos da colaboração devem ser homologados pelo juiz Sérgio Moro até o fim do dia.

Amante e parceira do também doleiro Alberto Youssef, um dos principais delatores da Operação Lava-Jato, Nelma foi presa tentando embarcar para a Itália com 200 mil euros escondidos na calcinha em 15 de março de 2014. No ano seguinte, durante depoimento à CPI da Petrobras, ela cantou um trecho da música “Amada Amante”, de Roberto Carlos, ao responder uma pergunta sobre seu relacionamento com Youssef.

O juiz Moro condenou Nelma em outubro de 2015, sob a acusação de que ela enviou US$ 5,2 milhões ao exterior entre maio e novembro de 2013. Na sentença, o juiz responsável pela Lava-Jato escreveu que as provas colhidas pelos investigadores indicam que a doleira “faz da prática de crimes financeiros o seu meio de vida”. Na segunda instância, a defesa de Nelma havia conseguido reduzir a pena para 14 anos e 9 meses de prisão.


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