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Dilma recebe juristas para discutir processo de impeachment

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BRASÍLIA — A presidente Dilma Rousseff recebe na manhã desta terça-feira um grupo de juristas que manifestam apoio à permanência dela na presidência. No primeiro discurso do “Encontro com Juristas pela Legalidade em Defesa da Democracia”, Flávio Dino (PCdoB), governador do Maranhão, afirmou que não é possível usar a “toga para fazer política”, e disse que está crescendo um grupo “fascista” no país que quer um “golpe”.

Dino afirmou que a tentativa de tirar Dilma do Planalto, que ele classificou como “golpe”, é de “1% da sociedade”, que quer manter privilégios.

— É 1% da população que usa, há várias décadas, essa estratégia para proteger seus interesses – afirmou o comunista, e completou: — Na verdade pretendem proteger seus privilégios de classe, carta e estamento. Há um crescimento dramático de posição de porte fascista no nosso país.

A fala do governador foi interrompida algumas vezes por gritos de “Não vai ter golpe” da plateia.

Sem citar nomes de juízes, Dino afirmou que a toga não pode ser utilizada para insuflar manifestações ou fazer política. O governador, ex-presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), criticou veladamente o apoio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) ao impeachment. Ele lembrou o apoio da OAB à ditadura.

— Não use a toga para fazer política porque isso acaba por destruir o poder Judiciário – afirmou Dino, e encerrou sua fala: — Não vai ter golpe, companheiros. Viva a constituição e a democracia.


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