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Dilma defende Lula e fala em ‘impeachment cautelar’ de sucessor

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BRASÍLIA – A presidente Dilma Rousseff (PT) disse nesta terça-feira, em jantar com lideranças do PDT, que estão tentando criar uma “nova modalidade” no país, que seria o “impeachment cautelar” do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Isso significaria desgastar a sua imagem para que ele não possa ser candidato em 2018. Segundo a petista, o objetivo hoje em curso é “execrar” o ex-presidente com as denúncias no âmbito da Operação Lava-Jato.

O termo “impeachment cautelar” também foi usado pelo presidente nacional do PT, Rui Falcão, para defender Lula. Na reunião do diretório nacional do partido, na última sexta-feira, ele afirmou que o objetivo é “impedir eventual candidatura” do petista.

— Hoje se faz um combate à corrupção de forma seletiva e numa cortina de fumaça cujo objetivo é impedir uma eventual candidatura do Lula em 2018. É uma espécie de impeachment cautelar, temendo que ele possa voltar em 2018. Quando, em nome do combate à corrupção, você começa a passar por cima da Constituição, nós temos que nos voltar contra isso — disse o presidente do PT na ocasião.

Uma pesquisa recente realizada pelo Datafolha aponta que cresceu a rejeição a Lula. Segundo o levantamento, 49% dos eleitores declararam que não votam de jeito nenhum em Lula em 2018. Em novembro do ano passado, essa opinião era de 47% do eleitorado. Em dezembro, subiu um ponto, passando para 48%.


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