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DEM pede que PF investigue ataques a escritórios políticos da legenda

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BRASÍLIA – Deputados do DEM estiveram nesta quarta-feira com o diretor geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, e pediram investigação sobre ataques a escritórios do partido em Porto Alegre (RS), Recife (PE) e Guarulhos (SP). Na notícia crime entregue a Daiello, o DEM diz que a ação mais recente aconteceu na madrugada do dia 30 de abril, quando quatro indivíduos arremessaram contra a casa onde funciona a sigla de Porto Alegre três bombas “coquetel molotov”. Daiello, segundo os deputados, disse que os fatos serão apurados e que, no caso do ataque em Porto Alegre, já há inquérito aberto.

As bombas foram atiradas por cima da grade da casa, provocaram um princípio de incêndio, mas não atingiram a parte interna do imóvel. Segundo o presidente do DEM-RS, deputado Onix Lorenzoni, foi um atentado de natureza política porque um dos que atirou a bomba ligou para uma rádio do estado e confessou o ato.

— Há uma escalada de violência. Fomos à Polícia Federal para fazer um alerta e evitar que isso ocorra. Um dos que atirou a bomba ligou para uma rádio Guaíba assumindo a autoria do atentado, afirmando que tinha tentando queimar a sede do DEM e que não haveria golpe! — disse Onix.

Em Pernambuco, a sede do DEM foi alvo de pichação no último dia 28 de abril, e o deputado Mendonça Filho (DEM-PE) foi hostilizado por militantes de partidos que apoiam o governo Dilma ao desembarcar no aeroporto da capital Recife dois dias após a votação do impeachment na Câmara dos Deputados.

— Petistas, no aeroporto de Guararapes, tentaram me intimidar de forma violenta. Não intimidam, mas juntamos essa ação violenta à representação entregue à PF. Em suas redes sociais, dizem que não serão apenas ameaças orais. É preciso punir quem quer transformar o estado brasileiro em verdadeiro ringue — afirmou o parlamentar.

Em março, o escritório político do deputado Eli Correa Filho (DEM-SP) foi invadido e depredado. Além da destruição de equipamentos, houve furto de computadores. Segundo o líder do DEM, Pauderney Avelino (AM), Daiello disse que a Polícia Federal agirá prontamente e investigará, inclusive, uma ameaça de morte feita a ele caso o impeachment da presidente Dilma Rousseff aconteça.

— Eu não dei bola, mas a polícia vai investigar também. Esse tipo de coisa não pode acontecer no nosso país — criticou.


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