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Conselho de Ética remarca depoimento de Delcídio para 7 de abril

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BRASÍLIA – Depois de criticas à ausência do senador Delcídio Amaral (MS), que faltou ao depoimento marcado para esta quarta-feira, o Conselho de Ética do Senado remarcou a oitiva para o próximo dia sete de abril. Delcídio apresentou novos atestados médicos mantendo a licença por mais 15 dias, cujo prazo encerrava hoje. O Conselho de Ética também marcou para o próximo dia 29 depoimentos de Bernardo Cerveró – filho de Nestor Cerveró, preso na Lava-Jato- , Diogo Ferreira Rodrigues, ex-chefe de gabinete de Delcidio e também foi preso na Lava-Jato, e o advogado Edson Ribeiro.

O senador Delcípio poderá prestar o depoimento por videoconferência ou mesmo em outro local, caso decida não comparecer ao Senado. Os advogados de Delcídio pediram a suspensão do processo no Conselho até o fim de sua licença médica, mas o pedido foi negado. Delcídio foi preso no dia 25 de novembro e solto em fevereiro, dentro das investigações da Lava-Jato. Ele foi detido sob acusação de obstrução da Justiça, depois de ter conversas com Bernardo Cerveró sobre como ajudar o pai dele, Nestor Cerveró.

O relator do processo, senador Telmário Motta (PDT-RR), criticou a prorrogação da licença de Delcídio, alegando que ele já deu várias entrevistas neste período, mesmo alegando estar doente.

— O senador Delcídio está enfermo para a atividade parlamentar dele, mas para dar entrevistas não — criticou Telmário Motta.

Segundo o presidente do Conselho, senador João Alberto (PMDB-MA), o senador Delcídio alegou ausência por “imperiosa razão médica”. O atestado foi protocolado na Mesa do Senado no dia 18, mas para valer a partir desta quarta-feira, o que gerou críticas.


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