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Comissão do impeachment no Senado já tem dois terços de votos a favor

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BRASÍLIA – A comissão especial do Senado que vai analisar o processo do impeachment tem larga margem de votos a favor do afastamento da presidente Dilma Rousseff. Dos 21 titulares indicados, 14 já declararam à enquete feita pelo jornal O GLOBO que são favoráveis ao procedimento. Apenas cinco dos indicados se posicionaram de forma contrária. Dois senadores não opinaram.

São declaradamente a favor do impeachment os senadores Simone Tebet (PMDB-MS), José Maranhão (PMDB-PB), Rose de Freitas (PMDB-ES), Waldemir Moka (PMDB-MS), Antonio Anastasia (PSDB-MG), Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), Ronaldo Caiado (DEM-GO), Cássio Cunha Lima (PB), Ana Amelia (PP-RS), José Medeiros (PSD-MT), Gladson Cameli (PP-AC), Romário (PSB-RJ), Fernando Bezerra (PSB-PE) e Zezé Perrella (PTB-MG),

Manifestaram-se contra o afastamento os senadores Vanessa Grazziotin (PcdoB-AM), Gleisi Hoffmann (PT-PR), José Pimentel (PT-PE) e Lindbergh Farias (PT-RJ) e Telmário Mota (PDT-RO).

O senador Wellington Fagundes (PR-MT) ainda não se manifestou. O senador Raimundo Lira (PMDB-PB) tinha declarado voto a favor, mas como foi escolhido pelo PMDB para presidir o colegiado pediu para que fosse colocado como voto não declarado.

A comissão decidirá inicialmente se a denúncia contra a presidente deve ser admitida. O parecer será levado a plenário. Nesta primeira fase, é preciso ter maioria simples para aprovar o projeto tanto na comissão quanto no plenário. Caso isso ocorra, Dilma será afastada por 180 dias e o Senado levará adiante o processo.

Entre os 81 senadores, 46 já declararam ao GLOBO que apoiarão o procedimento. O número já é suficiente para aprovação do afastamento da presidente, mas para a cassação definitiva de Dilma ao final do processo será preciso ter o voto de 54 senadores, dois terços da Casa.


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