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Barbosa diz que ‘criminalização’ da politica fiscal deixa governo de ‘mãos atadas’

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BRASÍLIA — Depois de participar da reunião da comissão especial do impeachment no Senado, o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, disse, em tom de desabafo, que está havendo uma “criminalização da política fiscal” e que isso está deixando o governo de “mãos atadas” para atuar na recuperação da economia. Barbosa disse ainda que ainda não há definição sobre a questão do reajuste do Bolsa Família e ou mesmo de faixas do Imposto de Renda.

— Devido ao clima generalizado de criminalização da política fiscal, o governo, hoje, está de mãos atadas e não pode ajudar a economia. Não devemos criminalizar a política fiscal. Os governadores estão certos e, por isso, os Tribunais de Contas não os penalizaram, e isso também revela a correção da presidente. É preciso ter os mesmos pesos e medidas para analisar as contas federais e as estaduais. A vítima não é só a presidente, é a população brasileira — disse Barbosa.

O ministro aproveitou para fazer um apelo para que o Congresso aprove a alteração da meta fiscal de 2016.

— O presidente Renan Calheiros (PMDB-AL) disse que a votação será em duas semanas ou no final de maio — disse Barbosa.

O governo precisa mudar a meta — ampliando o déficit — para que não haja paralisação de atividades.


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