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Após prévia do PSDB, titular da Casa Civil deixa o governo de SP

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SÃO PAULO – O secretário da Casa Civil de São Paulo, Edson Aparecido, acertou nesta terça-feira com o governador Geraldo Alckmin a sua saída do governo paulista. Ele entregará o cargo em dois dias. Até a escolha de um substituto, ficará no comando da pasta o atual secretário-adjunto, Fabrício Cobra Arbex.

Aparecido, que ocupou a função de braço direito de Alckmin por anos, justificou o pedido de demissão por “ter cumprido sua missão no governo”.

— Eu havia pedido para sair em fevereiro ao governador por entender que cumpri a minha etapa na Casa Civil. Ele me pediu que ficasse mais alguns dias e concordei — afirmou Aparecido, que já foi deputado federal e presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo.

Aparecido está hoje sem mandato e poderá disputar uma vaga de vereador na Câmara Municipal de São Paulo na eleição deste ano.

O tucano deixa o governo após sofrer um grande desgaste político. Primeiro, foi a notícia de que seu chefe de gabinete, Luiz Roberto dos Santos, estaria envolvido na máfia da merenda em São Paulo, investigada pelo Ministério Público. O funcionário foi afastado um dia antes dos promotores e policiais deflagrarem a operação que prendeu suspeitos de participarem do esquema de corrupção.

Neste mês, o secretário sofreu um novo revés ao ser investigado por enriquecimento ilícito. O Ministério Público abriu um inquérito para apurar se a denúncia que Aparecido comprou um apartamento de luxo na capital paulista por um valor abaixo do preço de mercado, em março de 2007. O imóvel era de um empreiteiro que tem contratos com o estado.

Aparecido não apoiou o pré-candidato João Doria nas prévias do PSDB para ser o nome do partido à prefeitura de São Paulo na eleição de outubro. Doria tem como maior padrinho Alckmin e foi escolhido o candidato da sigla no último domingo.


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