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Após endereço falso, Justiça suspende semiaberto de Suzane

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SÃO PAULO — A Justiça de São Paulo suspendeu o direito ao regime semiaberto de Suzane Von Richtofen, condenada a 39 anos pela morte dos pais. A decisão foi tomada depois que a jovem deu um endereço que não existe durante sua saída temporária do Dia das Mães. O caso foi revelado no último domingo pelo “Fantástico”, da TV Globo. A defesa alega uma confusão e afirma que vai recorrer.

A decisão de suspender o direito ao semiaberto é da juíza Wania Regina Gonçalves da Cunha, da Vara de Execuções Criminais (VEC) de Taubaté. Suzane estava em regime semiaberto desde outubro de 2015. Ela tem direito a cinco saídas temporárias por ano, sendo Páscoa, Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia das Crianças, além de Natal e Ano Novo.

Por não ter sido encontrada no endereço que forneceu à Justiça, Suzane foi mandada na última segunda-feira para uma cela solitária do presídio de Tremembé, interior paulista. De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), ela deve permanecer isolada por 10 dias até que o caso seja apurado.

Ruy Freire, defensor de Suzane, disse que houve um mal entendido, porque o endereço estava desatualizado e que vai recorrer da decisão.

— A juíza cautelarmente determinou que ela voltasse para o regime fechado. Uma punição antes mesmo de ouvir a defesa, pode mudar. Acho um equívoco. Vou verificar as razões dela e provavelmente entraremos com habeas corpus para a Suzane retornar para a ala do semiaberto — contou.


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