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Prejuízo da Oi cresce 268,2% no primeiro tri, para R$ 1,64 bi

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RIO – A Oi registrou prejuízo de R$ 1,644 bilhão no primeiro trimestre deste ano. O resultado representa uma alta de 268,2% em relação ao mesmo período do ano passado, quando teve perdas de R$ 447 milhões. Ante o quarto trimestre de 2015, o prejuízo foi menor: houve uma queda de 63,9%, já que entre outubro e dezembro do ano passado a perda chegou a R$ 4,551 bilhões.

Segundo a companhia, em fato revelante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a perda ocorreu devido às despesas financeiras relativas à venda da Portugal Telecom (PT) à francesa Altice. A Oi cita ainda a crise econômica no Brasil, que afetou a geração de receita neste início de ano. “No 1T16, o Ebitda (geração de caixa operacional) de rotina Brasil foi de R$ 1,686 Bilhões, queda de 12,6% comparado ao 1T15, basicamente em função da queda nas receitas, impactada pela deterioração do ambiente econômico no país. Custos permaneceram sob controle apesar da inflação”, destacou a empresa.

A Oi chegou ao fim de março com uma dívida bruta de R$ 49,3 bilhões, uma queda em relação aos R$ 54,9 bilhões ao fim de dezembro de 2015. A companhia vem passando desde o início deste ano por um processo de reestruturação após contratar as empresas americanas PJT e a White Case como assessorespoara buscar alternativas financeiras para reduzir o nível de endividamento. Mês passada, a Oi contratou ainda a Moelis & Company para identificar os donos dos bonds (títulos) emitidos pela empresa no exterior. A meta da Oi é chegar a uma solução privada até o fim deste ano. Se isso não ocorrer, segundo fontes, a tele deve partir para um processo de recuperação judicial.


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