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JP Morgan permite que funcionários troquem terno por traje casual

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NOVA YORK – Conhecida por sua população de engravatados, Wall Street está prestes a ganhar um toque mais informal, devido a uma mudança nas regras de etiqueta do JP Morgan. O maior banco dos EUA começou a permitir que seus funcionários troquem o tradicional terno por trajes menos formais, como camisa polo e calças casuais. As informações são do jornal americano “The Wall Street Journal”.

No memorando, o banco afirma que as mudanças “refletem como a forma como nós trabalhos está mudando. Muitos clientes estão se vestindo informalmente, e muitas áreas da nossa empresa já são casuais”.

No centro financeiro de Nova York, o terno costuma ser a opção mais comum, devido à tradição e ao perfil dos clientes endinheirados com os quais os funcionários dos bancos precisam lidar. Mas os tempos mudaram. Pesquisa da consultoria OfficeTeam revelou que 50% dos gerentes seniores afirmam que seus empregados usam roupas menos formais do que há cinco anos. Além disso, 31% preferem trajes mais casuais.

O JP Morgan buscou se adequar aos novos padrões, mas com restrições. Ainda segundo o documento ao qual o “WSJ” teve acesso, o banco ainda proibiu peças como leggings e calças de ioga, bem como sandálias, chapéus e moletons. A instituição financeira alerta: “Roupas que distraem, justas, reveladoras, excepcionalmente largas ou curtas não são permitidas”.

PADRÃO ‘FINTECHS’

As mudanças ocorrem semanas após executivos do JP Morgan se reunirem com empresas de tecnologia financeira — as chamadas fintechs — no Vale do Silício. No encontro, diz o “WSJ”, foram debatidas questões como computação na nuvem, segurança cibernética e redes sociais. As fontes do jornal americano afirmaram que, após essas reuniões, a direção do banco percebeu que suas políticas estavam em desacordo com a de outras indústrias.

O JP Morgan não é o primeiro a relaxar suas regras de etiqueta. Em 2013, o Barclays começou a permitir as chamadas casual Fridays — com roupas informais às sextas-feiras. Mas fez a ressalva que trajes formais eram fundamentais “para todas reunões externas com clientes e entrevistas”.


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