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Fim da operação de varejo do Citi em Brasil e Argentina faz parte de estratégia

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NOVA YORK e SÃO PAULO – A decisão do Citigroup, anunciada oficialmente nesta sexta-feira, de encerrar suas operações de varejo no Brasil e na Argentina faz parte da estratégia da empresa para reduzir custos e melhorar a lucratividade.

Tanto bancos de Wall Street quanto instituições fora de lá tiveram de recorrer a agressivas políticas de controle de custos, enquanto taxas de juros próximas de zero, queda no preço do barril de petróleo e a cautela dos investidores em função da desaceleração da China afetaram o crescimento nas receitas.

Seis meses após assumir o cargo de diretor executivo em 2014, Michael Corbat listou pelo menos 21 mercados com retornos excepcionalmente baixos em ativos e eficiência operacional abaixo dos padrões como candidatos para reestruturação.

VAREJO EQUIVALE A METADE DA EMPRESA

Em outubro daquele ano, Corbat disse que a empresa ia cancelar as atividades de varejo em 11 mercados, entre eles Peru, Costa Rica e quatro outros países das Américas Central e do Sul. Até setembro de 2015, o Citi operava uma rede de filiais em 24 nações.

As atividades de varejo do Citigroup representam metade da empresa e estão fortemente ligadas a cartões de crédito nos Estados Unidos. Mas executivos da companhia vêm reduzindo as operações de varejo fora do território americano desde 2012, pelo menos.

O mercado brasileiro respondia por cerca de 9% do total de empréstimos para pessoas físicas na América Latina no fim do ano passado, enquanto o México contabilizava 80% desse total.


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